A medicina no trabalho, também conhecida e conceituada como medicina ocupacional é uma especialização médica que se preocupa com a saúde do trabalhador, ou seja, atua na promoção e preservação do trabalhador nas atividades envolvendo os diversos tipos de trabalhos. Este profissional faz avaliações para demonstrar a capacidade dos candidatos ao trabalho em seguir a carreira.
Todos os integrantes de empresas que oferecem risco devem estar devidamente protegidos e possuir placas de avisos nos locais
Essas avaliações são refeitas periodicamente, preocupando-se assim com a saúde dos trabalhadores, além disso, esses profissionais dão informações para prevenir doenças causadas por acidentes ou por locais insalubres. Eles estudam os acidentes e doenças que são provocados pelos trabalhos, em geral os que são considerados "perigosos" e apreendem os cuidados específicos ao desempenhá-los, sendo assim, esse profissional da saúde pode trabalhar em empresas dando palestras para evitar esses acidentes.
Para entender melhor qualquer área relacionada à saúde é importante conhecer um pouco da história dessa área específica da saúde. A medicina do trabalho surgiu na primeira metade do século XIX, onde trabalhadores eram explorados num processo desumano de produção. Robert Dernham, dono de uma fábrica, pediu ao seu médico, o Dr. Robert Backer que criasse uma forma de analisar os trabalhadores. Após a análise, Backer sugeriu que a fábrica deveria ter um médico para fazer análises periódicas. O procedimento era apenas mercadológico, ou seja, não era pensando no ser humano que estava sendo explorado, mas na possível redução de custos com tratamentos. Mesmo assim, entende-se que este procedimento favoreceu o trabalhador significativamente.
No momento em que o colaborador é contratado e dispensado deve-se realizar exames para comprovar sua saúde
Já, no Brasil, foi por volta de 1920 que os primeiros médicos brasileiros se dedicarem a essa profissão, na cidade de Tatuapé, no Estado de São Paulo, por conta da Fiação Maria Zélia. Em 1943, foi criada ANAMT (Associação Nacional da Medicina do Trabalho). Esse organismo ajudou na criação de leis e normas que estabeleciam a forma como e quando estes profissionais da saúde deveriam atuar. Ficou acordado que o médico trabalhista deve: Assegurar a proteção desses trabalhadores contra todo e qualquer dano relacionado à saúde que pode ser resultado do meio ou do trabalho em que este efetua; se preocupar com as adaptações mentais e físicas desses trabalhadores, para que se adaptem ao ambiente; manter as condições, no local de trabalho, se preocupando com o bem estar de qualquer trabalhador; se preocupar com a higiene e conservação do ambiente.
Alguns procedimentos feitos pelos médicos são de praxe, como por exemplo, os exames de admissão propostos antes do inicio das atividades do trabalhador, exames periódicos para conservação da saúde, exames ocasionais no caso de transformações nos ambientes de trabalho, colaborações com serviços ligados a higiene preventiva, análise das situações e práticas, dinamizar os programas de sensibilidade e implantar outros que colaborem e evoluam com o processo de cuidados desenvolvidos.
