As escolas maternais trabalham a educação infantil, pré-escolar e educação pré-primária com crianças de zero a seis anos. As atividades realizadas diariamente estimulam a capacidade motora e de raciocínio, com brincadeiras lúdicas e adequadas a cada idade.
Os primeiro indícios das escolas maternais surgiram na idade média, onde o pai tinha total controle sob a vida da criança. Caso a criança nascesse do sexo feminino ou com alguma deficiência, o pai tem autoridade para mandar aos prostíbulos ou simplesmente matá-la. Essa realidade só mudou com a propagação do cristianismo e graças à primeira mulher formada em medicina na Itália, a Dra. Maria Montessori.
Dra. Maria Montessori (1870 - 1952)
Estudiosa e muito interessada na construção do processo de educação para crianças, a Dra. Maria é a responsável pelo método que, hoje, leva seu sobrenome, Montessori. A técnica é fundamentada em atividades, individualidade e liberdade. A partir daí passou a observar e reunir diariamente, as crianças para estimulação.
Também conhecida como pedagogia Montessoriana, a técnica trabalha força corporal, espiritual, vontade e sabedoria
A vinda deste sistema para Brasil foi em 1970, com a luta das mulheres para trabalhar em indústrias e fábricas, desencadeando reivindicações para criações de creches comunitárias. Em 1990, com criação do Estatuto da Criança e Adolescente, a Constituição Brasileira define o direito à criança, de ter acesso às creches e pré-escolas.
Em ambiente educaionais para crianças todos os elementos necessários, como mesas e cadeiras, devem ser adaptadas à elas
As definições das escolas maternais se dividem pela idade:
- De 0 a 3 anos as crianças são inseridas na ‘creche’
- De 4 a 6 anos elas vão para a pré-escola.
De acordo com entrevista dada à Revista Escola, a professora e coordenadora da pesquisa Educação Infantil no Brasil, Maria Malta, as 147 creches e pré-escolas avaliadas no país receberam as notas 3,3 a 3,4 nos índices de educação. Foram avaliadas sete quesitos, dois deles foram à formação dos profissionais e as atividades realizadas no dia-a-dia, o grande problema é a falta de material e de qualificação.
Relata ainda, que as melhorias já realizadas, como a transferência da responsabilidade da educação das crianças de 0 a 5, da Secretaria de Assistência Social para a Secretaria de Educação é um bom começo, mas precisa melhorar muito mais.