Os uniformes escolares surgiram no ano de 1890. Além da padronização e do nivelamento das classes sociais, o uniforme também foi criado para que o aluno pudesse ser identificado, dentro e fora da escola, pelo brasão.
Em meados dos anos de 1920, os uniformes femininos, para crianças entre seis a nove anos, eram vestidos abaixo da altura do joelho e nos cabelos tranças e laços. Os meninos usavam calças compridas, camisas e gravatas.
Os modelos dos uniformes escolares expressavam a cultura e tradição de cada escola. Por exemplo, as escolas com princípios religiosos, em meados dos anos 50, não permitiam que as alunas usassem saias acima dos joelhos ou que meninos ficassem na mesma classe que meninas. Com as mudanças culturais de 1970, esses costumes deixaram de ser tão rigorosos. Hoje, os uniformes são calça jeans e camiseta.
Em alguns países da América do Sul e da Europa a obrigatoriedade do uso do uniforme é mais rígida do que no Brasil. Em Portugal, os universitários de direito, da cidade de Coimbra, devem usar capa preta.
Nos tempos da supervalorização do corpo e do comércio da moda, não dá para fazer com que adolescentes usem uniformes padronizados. As identidades das tribos existentes entre os jovens, refletem diretamente no vestuário. A customização de roupas e o uso de acessórios diferentes são determinantes na aceitação dos grupos.
A venda de bebida alcoolica para jovens com uniformes escolares é expressamente proibida, mesmo sendo maior de idade
Para se adequar às mudanças as escolas aderiram aos estilos ecléticos, deixando à escolha do próprio aluno. São shorts saias, baby look, calça legging, camisetas justas, camisetas polo, etc.