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As roupas usadas na antiguidade, 200 A. C, tinham como função a proteção do corpo. Confeccionados de linho, lã e seda, os gregos e, principalmente, as mulheres usavam vestidos e saias que definiam sua classe social. Na Roma, o molde para realização das peças do guarda roupa era o retângulo, quanto mais volume em uma única roupa, mais rica era a família pertencente à mulher.
Modelo de roupa grega
A Idade Média foi um período onde a sobrevivência era a única preocupação. Com duração de mil anos, somente no século XI, com a ascensão do cristianismo que surgiram os pintores, escritores, filósofos e poetas, tornando assim, possível a volta dos trajes elaborados.
Na era do iluminismo, os tradicionais cabelos brancos e com penteados altos das realezas caíram por terra. Os tecidos de algodão estouraram entre as damas francesas e para combinar cintos, firas e faixas abaixo do busto realçavam a silhueta. Os modelos eram sempre com mangas curtas e com volumes nas estações quentes e no frio, eram longas e bem coladas ao braço.
A era do iluminismo foi marcado pelos grandes bordados
A renascença marcou a moda no quesito ousadia e volume. As vivencias culturais clássicas ressaltaram os trabalhos dos escultores e pintores Raphael e Leonardo da Vinci na Toscana, Itália. As roupas ganharam glamour nos tecidos com pedrarias, rendas, bordados, veludos e sedas. As saias eram todas confeccionadas com pregas generosas e ressaltavam o grande volume. As peças caras ainda acompanhavam os corpetes para realçar o corpo da mulher com lenços e leques.
O século XIX foi marcado pela era napoleônica. Paris se tornou mais elegante com o uso das luvas, véus, bolsas e flores usadas como broches e enfeites para os cabelos. Ao fim do século, a alta sociedade se reinventou com novos moldes dos vestidos casuais. Eram babados, franjas e muitos plissados para dar volume, esse tempo foi chamado de Belle Epoque.
A era napoleônica foi marcado pelas golas volumosas
No século XX as cinturas altas se transformaram em quadris, os seios fartos se tornaram pequenos. Os tecidos leves com cortes retos tomaram conta das ruas. As caudas, golas e tecidos pesados e apertados foram reformulados e se tornaram mais curtos. Decotes nas costas eram sutilmente cobertos por granjas longas assim como o tecido de seda eram os preferidos. Esse tempo é chamado de Avant Garde.
Os anos 50, a alta costura da alfaiataria invadiram os guarda roupas. Modismo jovem e inovador trouxeram às pernas das mulheres do mundo as calças chamadas de cigarretes, aos pés os sapatos baixos usados como sapatilhas de bale e ainda os suéteres. Foi nesse ano em que o jeans surgiu nas prateleiras das lojas de vestuário.
Croqui retrata os anos 50 com calças cigarretes, suéter e ainda a sapatilha de tule
Embalado pelo ritmo twist, os anos 60 ousaram ainda mais nos modelos femininos. As minissaias e vestidos curtos fizeram parte do movimento hippie, sempre acompanhados pelos acessórios coloridos e as botas. Os tecidos usados eram leves e resistentes como a fibra sintética.
A geração saúde dos anos 70 trouxeram novos cortes e calças: a pantalona e boca de sino. Sempre estampados com flores enormes e muito coloridas o estilo de tinta tié dye também fizeram sucesso de venda. Nos anos 80, para complementar todo o estilo hippie os tecidos com brilhos e ombreiras dominaram. Surgiram as grifes de jeans, o tecido elastano, as leggings, collants e bermudas de esporte.
O ano de 1990 foi a era no “menos é mais”, nesta década foram retirados todos os exageros e volumes das roupas. Os trajes para eventos durante o dia e os noturnos também começaram a se padronizar com o uso de transparências, bordados e principalmente o preto.
A cintura alta e a amarração na camisa tranduz estilos passados, já a mistura do neon com acessórios grandes e ainda o branco é a tendência atual
Enfim, o século XXI é uma revisão de tudo o que já se foi criado em moda. A volta de peças antigas combinadas com cores atuais e com o estilo de cada pessoa transmite o vintage e o retrô. As gerações atuais não seguem uma moda que define classe ou tribo, cada um se veste de uma forma a mostrar seus ideias e pensamentos culturais.