O refrigerante, no Brasil, é paixão nacional. Até porque em um país tropical, essa é uma das bebidas mais consumidas e faz parte do cotidiano de muitas pessoas. Tem gente que toma refrigerante todos os dias. Mas alguns questionamentos pairam sobre a cabeça de muita gente. Refrigerante faz mal? Qual a diferença de diet e light? E o refrigerante “zero”, o que é?

No mercado há refrigerantes de várias colorações, em sua maioria são adicionados corantes

O refrigerante é feito com água, geralmente, mineral, açúcar, aroma de frutas e vegetais. Alguns refrigerantes contém edulcorante para dar cor. Os primeiros a fabricar o líquido foram às farmácias, no século XVI, e eram vendidos e consumidos como produtos farmacêuticos. O processo de gaseificação do líquido foi criado pelo químico inglês, Joseph Priestley, em 1772. Ele injetava gás carbônico na água mineral. O processo persiste até hoje.

O refrigerante mais consumido é feito à base de coca, geralmente, são adicionados limão e gelo

O consumo exagerado de qualquer bebida pode ocasionar doenças, e não é diferente com o refrigerante. Mesmo o refrigerante diet ou light e, agora, o zero merecem cuidados. Muitos fazem confusões com esses termos. Segundo a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o termo diet é utilizado em só dois tipos de alimentos: proteínas, carboidratos, sódio e gorduras, que são utilizados em dietas com restrição de nutrientes; e para controlar peso ou consumo de açúcar.

Já o conceito, muitas vezes deturpado, de light consiste na diminuição de 25% em alguns nutrientes comparado com os alimentos convencionais. O alimento light, portanto, não é aconselhável para quem precisa restringir alguns nutrientes. Diante da confusão que se estabelece é necessário que o cliente fique bem atento.

Para um sabor a mais alguns adeptos às ervas finas substituem o gelo por elas

E o refrigerante “zero”? Bom, o refrigerante “zero” tem a mesma propriedade que o diet, ou seja, ele não tem açúcar. O termo “zero” tem caráter apenas mercadológico e é fruto de marketing. Portanto, quando for comprar refrigerante “zero”, saiba que está comprando um refrigerante diet.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), o consumo de refrigerantes no Brasil tem aumentado significativamente. Em 2008, o volume total era de 14.148.363 milhões de litros e no ano de 2009, passou para 14.339.322 milhões de litros, ou seja, um aumento de 1,35%.